11/06/2015




                                                     O MEU PORTO DE ABRIGO




Navego ao sabor das ondas, procuro um Sol que não vejo, nevoeiro nunca me escondas, tudo o que eu amo e desejo! Nesta Nau onde eu "navego", olhos as gaivotas a voar, eu me entristeço ou me alegro, conforme o "rumo" a tomar! Navego à noite ao luar, neste Mar desconhecido, onde a vida faz sentido, se temos por quem lutar! Procuro um Porto de abrigo, meu rumo é para algum lado, numa esperança que eu não digo, meu Mar de vida agitado! Agarro-me à vida que é leme, rumo à sorte que é madrasta, sinto que o pulso me treme! Tudo o que eu amo se afasta!!


Obs. Este poema foi escrito na Cidade do Porto, no ano de 2000.

                                                                                                       MÁRIO DE OLIVEIRA

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