11/26/2015
A LUA CHEIA DE AGOSTO
Embrenhado no nevoeiro, banhado pela luz diáfana, parecia não ser Lua Cheia, a Lua Cheia de Agosto, que beijava em cheio aquele rosto. Soprava uma leve brisa, como que a soprar-lhe o desgosto e até as árvores choraram, algumas gotas de orvalho, choraram sobre aquele rosto! Da cama correu para a rua, num desejo de fugir e só o ar fresco da noite aos poucos o acalmava. Sonhava ele que sonhava!! Foi assim em conflito, cheio de medos e segredos, que ele abafou um grande grito, sonhando que acordava, daquele sonho que o torturava. Com as ideias em turbilhão, na quietude da madrugada, ouviu o ladrar de um cão, como que o toque de um clarim e uma voz baixinho assim...Retrocede ( Alma danada ) ... (encontra o arrependimento)...Ou ladra se queres como um cão... Tudo é tudo e tudo é nada... Estás a tempo de perdão! Todo ensopado de suor, no seu leito de tortura, acordando em sobressalto, daquele sonho à realidade. Afinal foi pesade-lo que parecia ser verdade!!
MÁRIO DE OLIVEIRA
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