O ABANDONO
Vejo um "pomar" abandonado, com tantas " ervas daninhas, "vejo um passado com passado e coisas belas que eram minhas. Vejo-as agora tão vulgarizadas, dadas que estão ao abandono, que cansadas de serem amadas e algumas delas coitadas, até fazem lembrar " cão sem dono"! Eram frescas, bonitas e só minhas, naquele "pomar "que era meu, vejo muitas" ervas daninhas", belo "pomar" que não morreu. Eu digo que o amor cansa, quando acaba a confiança! Refiro-me às "ervas malvadas", que proliferam descuidadas!!" Eu aperto a vida na mão" e a minha "fortuna sou eu";Sou vingança e sou perdão, eu sou "um Pomar que não morreu"! Porque tenho o ( dom dos Iluminados ) e o passado é uma quimera, tenho o ( Sol dos abandonados ) e está para breve a "primavera". Sei que a vida é uma ilusão, eu vou pedindo quanto basta, mas eu creio ser maldição, tudo o que amo se afasta!!
MÁRIO DE OLIVEIRA
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