A VÍBORA BRANCA




De todos os "répteis"conhecidos, "víbora branca" és a mais mortal. Tu matas e fazes sofrer famílias inteiras de inocentes com a tua mordedura fatal. Constantemente se afirma na Comunicação Social: Vamos cortar-lhe a cabeça, mas a víbora "mortífera", sempre se esconde, muitas vezes disfarçada, numa cadeira sentada, de belo carvalho envernizada, ou até bem vestida, de bela camisa engomada! Já a tentaram apanhar para a exterminar, mas há muitos lugares em que se esconde, sempre vigilante e atenta, para a sua "presa "atacar e a sua "picada" venenosa poder dar. Ela vai" deslizando" subtil ao encontro do inocente, formando o "laço" fatal, é o tormento constante de muita e muita gente! Aos mais variados níveis, há uma azáfama fremente, se inventam Decretos-Lei, formalizando até a (pena de morte,) para todas as espécies de "víboras", sejam elas brancas ou não! Mas há sempre a preocupação, em deixar um "buraquinho" para a " víbora" se escapar, porque os ricos e o legislador, do lucro querem o seu quinhão e manter o seu lugar. Da Bolívia ou da Colômbia, a "víbora" vem bem disfarçada, de (heroína ou cocaína, lançando a mortal "picada" neste ou naquela menina, não fazendo distinção e quantas vezes na nossa amada! A "víbora" também pode vir do Vietname ou do Camboja, ou de outro lugar qualquer, matando gente inocente, numa onda de morte e luto, seja homem ou mulher! Para bem da Humanidade, muitos há que querem escapar à "picadura" mortal. Não conseguindo fugir e depois de serem mordidos, podem ainda resistir, com muita Fé no Altíssimo, a vida normal reencontrar, pondo o "veneno" de lado, amar muito e ser amado! Aqui fica bem patente e deste poeta um desejo ardente, que o melhor é não ser "mordido", porque essa maldita "víbora" traiçoeira e cruel, está sempre em qualquer canto, segregando o perigoso "veneno" para injetar na nossa pele.


Obs.. Este trabalho foi inspirado e escrito em 1987, tem tradução em francês e foi editado em variadíssimos Jornais locais da cidade de Pombal e está já disseminado por toda a Europa.


                                                                                            MÁRIO DE OLIVEIRA