10/15/2015
ELEIÇÕES LIVRES É CIDADANIA
Todos nos somos potencialmente políticos, até mesmo aquelas que negam sê-lo. No meu entendimento a política em Portugal, terá de mudar bastante. Ou seja, os modelos instituídos a meu ver, já estão ultrapassados, desadequados e não conseguem dar respostas cabais as questões politicas e neste caso à Sociedade actual. Por isso nesta fase após eleições, estamos num impasse político.
Os dois partidos no governo ganharam as eleições, é verdade. É verdade também que não conseguiram maioria absoluta. Por isso, não detêm maioria de deputados na Assembleia da República, para sustentar uma governação dentro das suas linhas programáticas anunciadas na campanha eleitoral. Por outro lado, o partido socialista sozinho, também não reúne deputados suficientes para a formação de um governo estável que garanta uma governação até 2019. Assim sendo, só vejo uma solução viável que pode trazer ao país neste momento a estabilidade de que tanto necessita e que é a seguinte: O partido social democrata, para bem do país, deve aliar-se ao partido socialista, formarem uma coligação de orientação central e patriótica, porque foi sem dúvida essa a expressão do voto popular. Devem chegar rapidamente a um acordo, negociando lugares, ministérios e linhas de orientação que se sirvam os interesses da nação e não dos políticos. Assim, formariam um governo amplamente representativo, por sufrágio popular e universal,saído obviamente das ultimas eleições do dia 04 de Outubro de 2015.
Esta é uma análise democrática sustentada pela vontade do povo português e é irrefutável!. Agora vamos-nos debruçar sobre as minorias: A razão de alguma expressividade de votos nos partidos à esquerda do partido socialista, tem a ver com a forma como decorreu a campanha eleitoral. O Dr. António Costa, fez uma campanha eleitoral "piscando o olho" aos partidos de esquerda, criando uma clivagem quanto a mim desnecessária e inútil. Pela forma como agiu, perdeu muito eleitorado para o bloco de esquerda. Afirmo mesmo que, se Catarina Martins estivesse à frente do partido socialista nesta eleições, corria o risco de ganha-las por maioria absoluta. Esta é a minha convicção.
Agora pergunto eu, a ser constituído um governo de esquerda para governar Portugal nestes quatro anos que aí vêm, não será outro erro do Dr. António Costa? Como vai o partido socialista aceitar dois partidos para se coligar, sabendo de antemão que as linhas programáticas do bloco e do partido comunista, nada têm a ver com as orientações políticas da Europa?
Vamos imaginar apenas uma situação que poderá eventualmente acontecer nos próximos quatro anos: um conflito armado a nível global em que a nato tenha de intervir? Como irá então reagir esse governo? Lembro que temos convénios com a NATO que é preciso respeitar!
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