M O T E
António Gaspar Serrano
Este Poeta cá da terra
Popular de traje Urbano
Assinava-se Zé da Serra
Crente em Jesus que adorava, este homem bom e vertical, viveu e morreu em Pombal e se podia nunca faltava, era amigo da festa brava, às vezes até por engano, seduzido pelo profano, procurava o sol e a areia, ia até ao Osso da Baleia, António Gaspar Serrano!
Lindos versos ele escrevia, foi um Poeta do Povo, homem de espírito novo, só falava do que sabia, tinha piadas de simpatia, sua amizade era sincera, foi da Assembleia cá da terra e a todos dava alegria, nas gazetilhas que fazia, este Poeta cá da terra!
Era um homem informado, amigo do seu amigo, separava o joio do trigo, era culto e educado, gostava muito do Fado, vivia o Divino e o profano e aceitava o desengano, gostava de cantorias, em bailaricos e romarias, era um popular de traje Urbano!
Destacado autodidacta, era um homem cheio de vida, gostava de gente mexida, a Autarquia deliberou-lhe em Acta, a atribuição de bronze e prata, às gazetilhas da "berra", capítulo que nunca encerra, deixando tristes como nunca, as gentes do vale do Arunca e assinava-se Zé da Serra!!
Amaro Barreto
05 de Abril de 2016
Obs; Este Poema é da autoria exclusiva de Mário de Oliveira e foi elaborado especialmente para participação no Concurso Prémio Literário António Gaspar Serrano. Cerimonia agendada para o próximo dia 07 de Maio de 2016. Um erro de interpretação do Regulamento por parte do Jornal Pombal, que tem o dever de bem informar, este Poema não foi aceite no Concurso. Por essa razão o autor sente-se lesado.
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