1/31/2016




                                               UNS MAIS IGUAIS QUE OUTROS

Hoje apetece-me falar dessa grande (chaga social) designado racismo, preconceito e de outros tipos de descriminação social, que por si só, constituem formas mais ou menos frontais que vão levando as vítimas ao mau estar, provocando-lhes lesões psicológicas, muitas vezes irreversíveis e causadoras de traumas irreparáveis.
Todos temos o direito à diferença e à felicidade, na base da harmonia, do bem estar e em tudo aquilo que a nossa Constituição preconiza como bom e aceitável para todos os cidadãos.
Mas existem muitos tipos de racismo, de indiferença. Seja a que é exercida de brancos para negros ou vice-versa ou outras manifestações de carácter xenófobo. Falando de preconceito, que não sendo necessariamente racismo, mas cujos contornos são semelhantes. Para que os leitores entendam melhor, irei falar-vos de uma passagem de vida que conheço em proximidade.
Alguém com vinte oito anos mais nova se ligou amorosamente por laços Espirituais a outro alguém e de cuja relação resultou o nascimento de uma criança. Esta criança que não pediu a ninguém para nascer, tem o direito de viver e crescer feliz como outra criança qualquer! Embora tenham escolhido uma região rural para viver, nem sempre têm sido compreendidos, tendo sido vítimas de vários episódios de carácter preconceituoso. É evidente que este tipo de comportamento, deixa as pessoas tristes, levando-as a evitar exposições prolongadas em locais e eventos de interesse comunitário.
A vida a todos pertence e o modo de viver, cabe a cada um escolher. Importa que nas nossas relações inter pessoais, haja honestidade, frontalidade, lealdade, educação, carácter e cidadania. É tempo de ir acabando com os graves comportamentos raciais e de preconceitos.
Mas este "cancro", é um problema estrutural e tem de ser tratado a nível do Ensino Público Escolar, privado e familiar. Porque sendo como é uma (chaga social) se reveste de enorme interesse, por desassossegar a maior parte da nossa Sociedade.
São por demais conhecidos os preconceitos entre ricos e pobres, os focos de racismo entre indivíduos com pigmentações de pele diferentes, ou preconceito entre Credos Religiosos, entre jovens e idosos, entre profissões e até mesmo entre agentes de autoridade.
Há ainda o complexo preconceituoso das marcas registadas e do uso das mesmas como ostentação,  diferenciação e afirmação. Especialmente nas Escolas, as nossas crianças são frequentemente estigmatizadas, porque não vestem roupas de marca e aquelas que as vestem e usam calçado diferenciado, julgam-se superiores às outras.
Existe ainda um outro tipo de preconceito, que tem a ver com os criminosos julgados pelos Tribunais e que, após o cumprimento das penas a que foram sujeitos, nunca mais são vistos pela Sociedade como cidadãos normais. Mesmo que detentores dos seus direitos cívicos, são sempre marginalizados para o resto das suas vidas. A Sociedade em si, não encontrou ainda formas de integração destes homens e mulheres. Essas pessoas têm de ter uma nova oportunidade em liberdade e o Estado vai ter de assumir o futuro da vida dessa gente. Caso contrário, temos pessoas que foram condenadas em cinco ou dez anos de cadeia, que na prática é como se fosse prisão perpétua, já que ninguém mais lhes dá trabalho sendo sempre olhados de lado como se fossem detentores de alguma doença. É certo que ninguém quer ver na sua Empresa alguém que é ex-presidiário.
Afinal eu pergunto a quem de direito: É esta a Sociedade que queremos para os nossos filhos? Garanto-vos que esta é uma Sociedade fazedora de marginais, fundamentada em elites. As elites a que me refiro, estão naturalmente ligadas aos poderes instituídos, com ligação profunda à corrupção e ao capital. Esse capital, normalmente não está nas mãos de quem realmente o produziu, mas sim, nas mãos de quem detém os meios ao seu dispor.
O Padre António Vieira, no seu famoso discurso aos "peixes"perguntava, quantos peixes pequenos eram precisos para alimentar um grande. O mesmo queria significar, quantos pobres eram precisos para manter um rico. Eu defendo uma Sociedade com ricos e com pobres. Onde os pobres servem os ricos e estes servem os pobres, numa base de respeito mutuo e de equidade, onde os dividendos devem ser em função do trabalho, da responsabilidade e até do investimento. Para conseguir uma Sociedade mais justa, deve-se investir na educação, a fim de sufocar a imensa chaga Social, do racismo do preconceito, proporcionando aos nossos jovens futuramente, padrões de vida diferentes, para que as Sociedades vindouras, sejam mais justas e equilibradas. Tenho dito,

                                                                                                    MÁRIO DE OLIVEIRA

1/28/2016

                                                      O OURO BRANCO

Quando falamos de ouro branco, queremos por certo dizer que existe também, ouro negro e ouro de outras cores e qualidades.
Senão vejamos: Toda a gente conhece bem o ouro negro. O (crude) assim é designado, por se tratar de petróleo em bruto. Ora eu creio, que nas últimas décadas, nunca o barril de petróleo atingiu tão baixo valor nos mercados internacionais. Lembro apenas, que do petróleo em bruto, do (crude), são extraídos, muitos derivados, como sendo a gasolina, o óleo, o diesel o plástico e outros.
O petróleo em bruto é, designado de ouro negro, porquanto são combustíveis ou lubrificantes, cujas reservas são cada vez mais limitadas e é previsível até a sua extinção total.
Lembro-me que há cerca de quarenta e cinco anos, nomeadamente na década de setenta, os preços do (crude) subiram vertiginosamente, tendo atingido na altura, valores por barril nunca antes vistos. No tempo a que me reporto, existiu o grande conflito armado, Israel ou Árabe. Lembro-me bem que nesse tempo, os países Árabes, utilizaram o petróleo como forma de boicote, de pressão, a todo o Ocidente, tentando desta maneira, coagir os países industrializados, ou seja os países ocidentais, a vergarem-se as intenções dos países Árabes em relação aos Israelitas. Mas, este tipo de atitude, serviu para abrir os olhos ao Mundo Ocidental, que começaram a perceber, que tinham de ser criadas um conjunto de alternativas aos combustíveis fosseis, nomeadamente ao (crude) e seus derivados.
Nos últimos quarenta e cinco anos, a nossa Engenharia petro- química nunca mais parou nas suas investigações, tendo sido criadas muitas alternativas energéticas. Basta olhar para a nossa Factura mensal de consumo de electricidade, onde se pode ler o seguinte: Fontes de energia Eólica 54,80%, energia Hídrica 12,70% e outras energias renováveis, 6,70% + 15,10.%. Tudo isto mostra bem que, quando o Homem coloca ao seu serviço as mais variadas tecnologias ao dispor, as coisas só podem resultar em sucesso absoluto. A Indústria Automóvel, abandonou em parte os motores de combustão interna, substituindo-os por híbridos, tendo as energias alternativas resolvido em parte o nosso sistema energético.
Mas sendo verdade que, o petróleo tem os dias contados, aquilo a que chamamos vulgarmente o ouro negro, o que fará no futuro o Homem, para conseguir o chamado ouro branco.
Lembro meus amigos, que a agua futuramente vai ser o grande problema da Humanidade. A posse pelos grandes recursos de agua, os Oceanos, os Lagos, os Rios e outros recursos hídricos, vão ser polos de riqueza inigualáveis.
No meu contexto, são previsíveis guerras Continentais e Inter-Continentais para a posse dos caudais de agua. Vou terminar apenas com uma pergunta: Quanto pode valer um copo de agua no deserto?

                                                                                               MÁRIO DE OLIVEIRA

1/27/2016

                                                        SEM ABRIGO DESPEJADO

Há alguns dias atrás, ao ler um Jornal diário, de grande tiragem no nosso país, deparei surpreendentemente, com o título de uma notícia que dizia assim: (Sem abrigo foi despejado.) Segundo a notícia, terá acontecido em Viana do Castelo. Um cidadão, não mais nem menos que o desgraçado que dormia debaixo daquela ponte, com os mesmos direitos e deveres, chamou a G.N.R. para despejar um homem, que por si só, já estava despejado e em sofrimento e numa situação tão difícil, que ninguém normal deve invejar.
Assim, a "maquina repressiva do Estado", cumprindo a Missão para a qual foi criada, deslocou-se ao local, convidando o indigente a abandonar aquele lugar onde se abrigava e passava as noites. Caso não cumprisse a ordem, seria despejado. É aqui que reside o caricato da situação: Como pode um homem ser despejado, se ele efectivamente já vive na rua? O que sinceramente me preocupa, é em pleno Século XXI, haver pessoas de coração tão empedernido, que não pensam na miséria alheia e que até um sem abrigo debaixo de uma ponte pode causar problemas a alguém!
Peço pois para o ano que agora começa, que haja mais humildade, mais humanismo e sobretudo mais cidadania!

                                                                                                  MÁRIO DE OLIVEIRA

1/18/2016

                                                    O TALENTO DOS PORTUGUESES



     Tenho dito nas minhas crónicas e nos meus artigos de opinião que, os Portugueses são pessoas de grande talento, trabalhadores laboriosos e quadros técnicos de muita inteligência.
     Hoje reitero aqui a mesma opinião, mais uma vez, neste caso gritante que envolve um emigrante nosso em terras de França. Refiro-me obviamente, como devem de calcular, ao grande Tony Carreira. Este artista, de méritos sobejamente reconhecidos, por uma grande faixa da população Portuguesa e Francesa, que viu agora reconhecido o seu mérito, pelo país que o acolheu. A França!
     Foi precisamente o governo Francês, quem (galardoou) o artista e músico Tony Carreira, com a distinção de: (Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras.)
     Com esta distinção, Tony Carreira foi destacado ao nível do já desaparecido cineasta Manoel de Oliveira e do grande escritor António Lobo Antunes.
     Quando Tony Carreira teve conhecimento de tão alto galardão, manifestou de imediato o desejo de recebe-lo na Embaixada de Portugal em Paris. Com este gesto, Tony Carreira queria de alguma maneira compartilhar tão valoroso prémio, com todos os Franceses e Portugueses, nomeadamente com a Comunidade emigrante em França. Mas mais uma vez mostramos ser "pequeninos" dentro da da pequena dimensão a que os nossos governantes já nos habituaram. Onde está a "Raça Lusitana"? Onde está o orgulho e a tenacidade dos Portugueses? Que governo é este consente tamanha infâmia?
O Sr. Embaixador de Portugal em Paris, rejeitou a pretensão de Tony Carreira em receber o seu prémio na Embaixada, como que desvalorizando o significado, que a França reconhece a este artista de reconhecido valor internacional. Este artista que arrasta multidões, que enche Estádios de futebol, que esgotou o Meo-Arena, que esgotou o Olímpia. Este artista de quem falo e toda a gente conhece, é um exemplo de talento e é Português!
     No meu entendimento, não foi o Sr. Embaixador de Portugal em Paris que esteve mal, mas sim, Portugal, porque ficou mal visto aos olhos da Europa e aos olhos dos Portugueses sobretudo da Comunidade emigrante.
     Daqui envio o meu agradecimento ao governo Francês e ao seu povo! A França nos últimos  cinquenta anos, tem sido o destino de milhares de emigrantes Portugueses. A França tem dado muito trabalho honesto, a muita gente ida de Portugal, homens e mulheres, muitos deles actualmente na situação de reforma. Muitos há que refizeram as suas vidas nesse grande país de acolhimento! A França..
     Para concluir, eu peço ao governo Português que tenha dignidade e demita já das suas funções o Sr. Embaixador de Portugal em França, por manifesta incompetência neste caso relacionado com Tony Carreira. Isto bem entendido, fazendo fé nos órgãos de Comunicação Social que veicularam a notícia. Tenho dito.

                                                                                                 MÁRIO DE OLIVEIRA

1/14/2016

                                                               

                                                 FALANDO COM O MENINO JESUS


     Hoje ao passear a pé pela minha cidade, senti esta enorme inspiração para escrever, deixei-me recuar no tempo à vontade, aos tempos idos da minha mocidade, em que o Natal era algo mais que comer e beber! Mas tal como hoje também se comia e bebia. Havia filhoses, figos secos, nozes, pinhões e rabanadas. Porque melhor que tudo, sentia-se muita alegria, o sentimento do Natal envolvia-nos noutra magia, na quentura das lareiras ouviam-se contos de fadas! O Natal era realmente um dia e uma noite diferente, as iguarias eram tantas e tão variadas, à meia-noite comia-se o bacalhau e as couves ferventadas, o café da púcara era servido em xícaras a toda a gente e o sapatinho na lareira, aguardava a Mágica chegada!!! O Menino Jesus, era naquele tempo a grande Magia, agora as crianças esperam ansiosas o Pai-Natal, as Festas continuam a ser vividas com a mesma alegria, mas há muito menos magia naquilo que é essencial. Nestes novos tempos, é visto de maneira diferente o bem contra o mal, em tempos idos, a família tinha muito mais valor, a quadra do Natal tinha muito mais fantasia. Não havia tanto desemprego, embora o trabalho fosse ao frio e ao calor, eram os campos aráveis cultivados com muito zelo e amor. Hoje os cânticos de Natal contêm novas letras e outras melodias! A Missa do Galo contém agora contornos de nova realidade, era rezada em latim e agora em português, há outra concepção de amor e de amizade entre filhos e pais, os velhinhos são literalmente despejados para os Lares Sociais e assim se ignoram os sentimentos e   as vezes os filhos já nem pagam as facturas mensais.

                                                                                                           MÁRIO DE OLIVEIRA


Obs: Este artigo de opinião foi escrito no Natal de 2014.

1/11/2016

                                           AS DOENÇAS DO ESPÍRITO E DO FÍSICO

 

     Para quem não sabe, as doenças físicas e a Espiritualidade no meu entendimento, andam sempre  de "mãos dadas". A Lei do Karma é bem clara e informa isso mesmo. A chamada Lei de retorno, que significa fazer a "colheita"resultante da sementeira feita.
     O povo num dos seus adágios diz-nos o seguinte: (Quem boa cama faz, nela se deita.) Há outro proverbio popular que é assim: (Quem semeia ventos colhe tempestades.) Em  verdade vos digo; Na Espiritualidade as coisas também se passam assim
     A nossa postura no Universo, enquanto Seres Humanos, deve ter sempre presente, o amor Universal, a partilha, a amizade, a compreensão, a colaboração, a construção de algo novo e nobre, a tolerância, o perdão, a oração e o respeito mútuo.
     A nossa relação com a Natureza, deve ser sempre baseada nos princípios acima mencionados. Quando por erro ou por omissão tratamos menos bem os nossos semelhantes, irmãos em Deus, estamos a fazer mal a nós próprios. O mesmo acontece quando agredimos a Natureza. Sempre que o Ser Humano agride o próximo ou a Natureza, o que é a mesma coisa, esta a chamar sobre si próprio
"cargas" negativas que se vão acumulando e mais tarde ou mais cedo, o acumular desses "carregos" no seu Espírito, vão fragilizando não só o Espírito mas também o organismo, ou seja o corpo.
     Quem conseguir viver, com uma alimentação adequada, cuidando bem do Espírito e do corpo, não agredindo a Natureza, respeitando sempre o seu semelhante e tudo o que o rodeia, exercendo a partilha com irmandade, utilizando os bens materiais de forma racional, não se deixando dominar por esses bens, está no" trilho "certo a caminho da felicidade. Sinceramente eu afirmo que a paz de Espírito é muitíssimo importante para a vida do Homem e do seu bem-estar.
     Quando certas pessoas fazem despejos de lixo desordenadamente em locais não apropriados, são formas de agressão ao semelhante e à Natureza, ao ecossistema, se falamos mal ao nosso semelhante verbalizando asneiredo, estamos a agredir não só os outros como a nós próprios. O simples facto de abatermos animais domésticos em quantidade, é por si  só, uma agressão à própria natureza. Se precisamos por exemplo de abater um frango para o nosso consumo, porque razão se abatem às vezes quinze ou vinte de uma só vez! Não nos devemos esquecer nunca, que a nossa riqueza está no enaltecimento do nosso Espírito. Não podemos viver sem os bens materiais, mas podemos tentar o equilibro dos mesmos com a parte Espiritual. É bom pensarmos que, nascemos nus e quando partirmos vamos vestidos e calçados! É a única riqueza que levamos connosco, além das coisas boas que fazemos uns aos outros. As flores são dadas em vida e nunca depois da morte. Após a morte só as orações podem fazer efeito! Tenho dito.

                                                                                                Mário de Oliveira

1/08/2016

                                                     TODOS SOMOS POLÍTICOS

Dizemos muitas vezes que não somos políticos. Porém eu acredito, que todos nós somos políticos em potencia.
     O Socialismo na Europa, entende-se por um sistema político e social justo e equitativo. Em teoria, os rendimentos do trabalho e as outras regalias inerentes são repartidas sempre equitativamente. O trabalho é um direito e ao mesmo tempo um dever cívico. ( A cada um segundo o seu trabalho e a sua capacidade). Este é um princípio básico do Socialismo Científico. Quer isto significar apenas, trabalho igual para salário igual. No que concerne às capacidades, o princípio é o mesmo; as responsabilidades devem ser adequadas às capacidades de cada um.
Numa Sociedade dita democrática como a nossa, está previsto e devidamente acautelado pela Constituição da República, o espaço político e social, que cada cidadão pode e deve ocupar, individual e colectivamente. O cidadão no seu espaço, inserido num partido político ou não, pode explanar livremente a sua visão, as suas aspirações, as suas correntes de opinião politicas. Tudo obviamente para o engrandecimento da democracia e do país. É sabido que, o sentimento político de cada cidadão, tem muito a ver com a sua origem económica, cultural e até religiosa. Os seus pensamentos, são um pouco o resultado daquilo que viveu, do que vive na actualidade e até da sua formação como profissional.
É frequente ouvir falar em políticas de esquerda, do centro ou da direita. No meu ponto de vista é cada vez mais difícil, o cidadão comum enquadrar-se nesta filosofia. Porquê?
Analisemos agora a titulo de exemplo, os candidatos actuais à Presidência da República Portuguesa. Todos querem mostrar uma grande humildade, mais do que isso aparentam uma pobreza que na verdade não têm! Alguns têm mesmo o desplante de aparecer de (marmita na mão) exibindo-a como que na esperança de a trocar por um bom "tacho".
Numa análise tão previsível como simplista, colocariam-se todos os pobres sob a jurisdição do partido comunista, todos os remediados sob a égide do partido socialista e todos os ricos e muito ricos, aos cuidados deles próprios. Se assim fosse, deixaria de fazer sentido o (discurso aos peixes do Padre António Vieira). Quando ele perguntava quantos peixes pequenos eram precisos para alimentar um grande.( Fim de citação.)
Mas realmente, a pobreza e a riqueza são antagónicos. Existe um fosso natural a separar estes dois interesses que são diametralmente opostos. As Sociedades fazem lembrar por semelhança, a paleta multicolor de um pintor artístico, onde as cores escuras ou mais sombrias, representam todos os desfavorecidos. É minha opinião que, quando a (trampa valer dinheiro, os pobres nascem sem cú.)
É verdade que as Sociedades têm de ter ricos, pobres e remediados. Devem servir-se uns aos outros de maneira harmoniosa e respeitável. Mas eu pergunto; Onde estão os políticos sérios e os juízes isentos? A grande questão Sociológica e política actual é que não há governantes sérios. Cada vez existe mais corrupção e os corruptos mais bem instalados nas Sociedades. Assim, aqueles que de boa fé, vão votando em quem acreditam, vão sendo enganados descaradamente, com falsas promessas, por aqueles que dizem sempre serem os melhores.
É frequente vermos os partidos da direita, fazerem e apregoarem políticas de esquerda e vice-versa. O trabalhador comum, aquele que realmente gera a riqueza do país, não sabe já em quem acreditar. É preciso fazer algo, encontrar talvez uma nova ordem social que traga credibilidade ao sistema instituído.
Nas campanhas eleitorais, os candidatos vão "pintando" os seus bonitos discursos, consoante as cores das zonas em que os fazem. Quando vão ao Alentejo por exemplo, os discursos são pintados de vermelho. Se discursam em Leiria fazem o discurso muito alaranjado. Se forem para Braga, o discurso torna a mudar de cor. Também fazem discursos cor de rosa. Enfim. Nas campanhas eleitorais é assim que se comportam e é desta maneira um pouco mais ou menos que alcançam o poder!
Depois quando já estão a governar e no fim de um coelho sair, tiram outro da "cartola". Vejam só o que eles fizeram agora com os funcionários públicos. São todos obrigados a apresentar nas respectivas Instituições, (um Certificado de Registo Criminal). Vá lá a gente saber para quê! Convido quem lê este artigo de opinião a fazerem as contas aos milhares de funcionários que existem e multiplicarem por cinco euros que é o custo de cada Certificado. Já agora Senhores governantes, não se esqueçam dos funcionários dos Tribunais. Ok? Tenho dito

                                                                                                           MÁRIO DE OLIVEIRA.

 

 

1/07/2016

                                TODOS SOMOS MÉDIUNS

Quando Deus Fez o Mundo, as coisas, a Natureza e o Homem, fez tudo perfeito. Ele pôs tudo ao dispor do Homem para que ele fosse o mais feliz possível. Deus ao criar a Natureza, criou plantas e outros produtos, que servem para a utilização das suas curas. Deus também criou alguns homens especiais que se denominam Médiuns, que têm por Missão o tratamento espiritual dos seus irmãos. Estes homens, dotados de (poderes paranormais) não curam ninguém mas pedem as curas. Pelo que é correto afirmar, que todas as doenças físicas, advêm das doenças espirituais por mais graves que elas sejam.
Falar de mediunidade ao comum dos cidadãos, é um pouco como falar chinês numa romaria tradicional portuguesa. Afinal o que é ser Médium? Perguntarão muitas das pessoas ao lerem este artigo de opinião. Muitos não conhecerão o termo e tão pouco o seu significado. Mas deixe-mo-nos de evasivas, indo directamente ao assunto que interessa.
Como indica o título deste artigo de opinião, todos nós somos médiuns, uns mais que outros. Mas importa saber minimamente, o que é ser Médium. Ser Médium, é ter um Don natural, uma sensibilidade, muitíssimo acima da média das pessoas comuns. É sentir a vida de uma forma diferente, não estando propriamente agarrado às coisas materiais embora não possa dissociar-se dessa energia importante da vida. O dinheiro.
O verdadeiro Médium, já nasce com esse Don natural. É uma aptidão que passa de família para família, ou seja de geração em geração. É uma carga karmica, ou seja, um dever a cumprir!
Importa voltar um pouco atrás, para um melhor entendimento da razão da existência dos Médiuns nas Sociedades e nas Culturas dos povos. Assim, tentarei explicar com palavras simples esta Criação Divina: Os Médiuns:
No início do Mundo, da Criação, a Mãe-Natureza tudo criou para o bem-estar do Homem, criando os chamados médicos do povo, conhecedores naturais da Espiritualidade, que conhecendo empiricamente as técnicas, mais concretamente os meios para pedirem as curas a Deus. As pessoas afectadas por espíritos de baixo astral, que alteram a maneira de viver, saindo da normalidade, começam por ter comportamentos estranhos e reacções inesperadas.
Os Médiuns, homens ou mulheres, são também dotados de conhecimentos medicinais e informados pelos seus (guias Espirituais). São conhecimentos primários em que identificam plantas e outros produtos que utilizam para curar doenças físicas. Mas quando se trata de doenças Espirituais, só os verdadeiros  Médiuns são capazes de pedir as curas com sucesso. Em muitos casos, as doenças espirituais, podem ser confundidas pela medicina convencional, como sendo doenças nervosas do foro psíquico, vulgarmente apelidadas de "esgotamentos nervosos". As pessoas afectadas por essas doenças, começam a perder qualidade de vida, sempre super-medicadas com anti-depressivos. Não quero com isto dizer que alguns destes casos não sejam doenças nervosas, mas muitos são seguramente de carácter Espiritual.
Falar de Espiritualidade e Mediunidade sem falar da morte, não fará muito sentido, já que tudo está inter-ligado. Falemos então  da morte, começando pela morte natural. Esta acontece, quando o Espírito se cansa do corpo em que está. O corpo vai claudicando devido aos maus tratos que recebe, por causa do trabalho e do envelhecimento natural provocado pelo tempo e pelas doenças. A determinada altura, o Espírito começa a sentir-se mal naquele corpo, dando-se assim o desligamento do Espírito e acontece aquilo a que chamamos morte física. Quando tal acontece, o corpo vai para a terra e o Espírito eleva-se ao encontro de outra dimensão, a fim de prestar "contas ao Divino". Mas existe outro tipo de morte, a morte acidental. Esta morte acontece, resultante de acidente, morte súbita, suicídio, homicídio, ou seja de morte brusca e inesperada. Quando esta morte acontece, o Espírito de repente fica desorientado e sem entender o que lhe aconteceu. A "pancada" foi tão brusca e inesperada, que o Espírito não percebe a razão do novo estado e fica a vaguear no espaço Etéreo, como que perdido e carenciado da ajuda dos Médiuns.
Os Espíritos quando vagueiam, aproximam-se de pessoas vivas, com mediunidade alta. Eles podem "incorporar nessas pessoas ou simplesmente encostar". A finalidade do Espírito é pedir ajuda para encontrar o seu caminho e só as pessoas com alta mediunidade lhes podem prestar auxílio..
Os Espíritos quando necessitados de ajuda, dão-nos sinais que são bastante evidentes: Pode-se começar a ouvir (barulhos em casa) que não são normais, podem acontecer (visões) estranhas consoante a mediunidade de cada um, podem acontecer (toques) nas viaturas, pode-se mesmo (adoecer) e os médicos convencionais não darem resposta a essas doenças. Podem ouvir-se (animais)
podem ouvir-se ainda (objectos de loiça a partirem-se) ou até mudarem (os objectos do lugar) em que
se encontram. Tudo isto os Espíritos fazem e muito mais para nos despertarem a atenção. Muitas vezes acontece, que as pessoas muito doentes Espiritualmente, já não se alimentam, não dormem por terem muitos pesadelos, e nada aceitam. Ficando simplesmente prostrados a definhar até morrer fisicamente! Precisam naturalmente de um Médium que lhes preste ajuda!!
Nestas situações extremas, o Médium tem de recorrer à (denominada Limpeza Espiritual) que é composta de várias fases, em que se inclui o exorcismo e outros procedimentos adequados conforme os casos e as situações.
Importa porém entender que a Missão do Médium não é curar, mas sim de tratar o doente Espiritual. As curas, são pedidas pelos Médiuns, mas só Deus tem o sublime Poder de curar. Tenho dito.

                                                                                                       MÁRIO DE OLIVEIRA