2/14/2016

                                                  SIM À PAZ E NÃO À GUERRA

Diz-se frequentemente, quando se fala da guerra, que sem guerra não há paz e que ambas se complementam. As pessoas fazem uma analogia com o amor e com ódio, o preto e o branco, a verdade e a mentira. Mas não tem que ser necessariamente assim. A guerra, é exactamente o inverso da paz. Por isso, a paz e a guerra nunca se complementam. No meu entendimento, podemos e devemos viver em paz absoluta e plena, dispensando definitivamente a guerra.
Eu digo e afirmo que, entre os povos não há contradições é possível viveram e conviverem em perfeita harmonia. As guerras são movidas pelos poderosos que esperam do seu resultado chorudos lucros, não se importando com os milhares de mortes que guerra provoca.
Eu próprio, tenho muito más recordações da guerra, porque na guerra estive envolvido. Lutei na guerra de África e vi morrer muitos colegas, que para mim eram como irmãos e que na "flor" da idade foram brutalmente mortos, alguns ali mesmo ao meu lado! A guerra é sempre terrível, para quem no terreno tem de lutar de armas na mão. Tem de defender a própria vida, ceifando às vezes as vidas dos inimigos. Aqueles que do outro lado pensam que somos seus inimigos, porque também eles foram treinados ideologicamente para matar. Essas pessoas, também pensam estar do lado da justiça, ou seja do lado justo da guerra! Eu digo que quando existe guerra deixa de haver justiça.
A guerra impõe por si só, horror, fome, sede, morte e lágrimas! As sequelas que ficam num combatente após a guerra, nenhum psicólogo ou psiquiatra, tem competência exacta para avaliar. Eu afirmo o que escrevo, com propriedade porque, sou ex-combatente. Infelizmente, não são só os ex-combatentes que sofrem com as sequelas do após guerra, mas também os seus familiares e amigos que, sentem os desequilíbrios emocionais e às vezes a perda. Hoje podemos afirmar com bastante certeza que, vivemos tempos aparentemente de paz, mas que no meu entendimento, é uma paz podre, porque os tempos actuais são de guerra. Senão vejamos; Em qualquer cidade da Europa e não só, pode haver de repente um acontecimento trágico. Os cidadãos anónimos, que não fizeram mal a ninguém, que querem apenas viver e trabalhar em paz, podem ser confrontados de repente e sem nada o fazer supor, com um atentado à bomba ou de outra forma violenta. De repente, em qualquer lado, poderá um autocarro "voar"literalmente, um comboio, uma sala de espectáculo, qualquer Praceta pública ou até um Estádio de futebol.
Como podem analisar, a guerra actual tem novas características. Ela assume-se contra os cidadãos anónimos, é um inimigo sempre presente e sem rosto, que cria o pânico e o terror.
Meus amigos, com verdade vos digo; todos temos o dever de estar vigilantes e atentos. Devemos ajudar a anular as armadilhas dos nossos inimigos. Devemos estar atentos às embalagens ou embrulhos aparentemente esquecidos, maletas aparentemente sem dono, viaturas estranhas estacionadas há varias horas em locais onde se realizem eventos e até pessoas com comportamentos estranhos. Tudo isto deve ser comunicado às nossas autoridades, porque são eles que têm de fazer a despistagem de tudo isto. Assim todos juntos, seremos mais fortes e ajudaremos a construir a verdadeira paz!! Tenho dito,

                                                                                              MÁRIO DE OLIVEIRA

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