2/15/2016

                                                  A EUTANÁSIA EU E DEUS

Meus amigos, hoje apetece-me escrever sobre este problema social a que deram o nome de (eutanásia.) Hoje num debate radiofónico de uma Rádio de cobertura nacional, em que era meu desejo intervir e não me deram essa oportunidade. Nesse debate, ouvi muitas opiniões. Entre elas alguém que declarou ter tido uma pessoa de família com câncer, mas morreu de fome e não da grave doença de que sofria. Outro testemunho na primeira pessoa, foi de um homem com câncer em estado avançado, foi-lhe dado alta médica para ir morrer em casa. Isto passou-se há oito anos e o homem ainda está vivo. Por outro lado, todos nós sabemos que a Comunidade Cientifica todos os dias descobrem novas curas e novos medicamentos. Mas interessa dissecar muito mais sobre a eutanásia e também sobre o suicídio medicamente assistido. A discussão deve ser séria e assertiva, para se houver uma votação para o efeito, as pessoas no geral, estejam devidamente esclarecidas.
No meu ponto de vista, à medida que as pessoas dependem mais dos valores materiais, menos valor dão à vida.
Convido todas as pessoas que lêem o presente artigo de opinião, a pensarem um pouco comigo, especialmente aqueles que acreditam na transcendência humana. Melhor dizendo, nos que acreditam na existência de Deus. É meu entendimento, que ninguém tem o direito de tirar a vida seja a quem for e tão pouco usar abusivamente a sua própria liberdade, para tirar a vida a si próprio.
Nos seus adágios populares, o povo transmite-nos muita sabedoria, como por exemplo; (Quem semeia ventos colhe tempestades,) e também; (quem boa cama faz, nela se deita.)
O Ser Humano, nasce, vive e morre como qualquer elemento da Natureza. Dentro desta lógica, o Homem vai vivendo numa relação muito intima com a Natureza, de que faz parte integrante. Às vezes numa intimidade muito igoista, ora poluindo, escavando para a construção civil, de barragens, de estradas, de pontes, de caminhos de ferro, de aeroportos e outros tipos de agressão. Irei de seguida, explicar as minhas razões, explanando os meus conhecimentos sobre a Espiritualidade, deixando aos leitores a liberdade legítima da interpretação:
1º A pessoa humana a partir da idade em que tem a noção do dever e da responsabilidade, deve pro-
    curar um ponto de equilíbrio, entre a sua parte Espiritual e a componente material.
2º A pessoa Humana, deve ter muito respeito pela Natureza no seu conjunto e especialmente               ,    pelo Homem, seu irmão em Deus!
3º  A pessoa Humana, ao longo da sua vida, na convivência que tem, vai acumulando boas energias, 
     quando tem bons procedimentos e más energias quando tem comportamentos maus.
É aqui meus amigos, que reside a grande questão que transtorna a Humanidade. A partilha! O acumular de más energias, os chamados "carregos", levam as pessoas a chamarem sobre si próprias, doenças, muitas delas incuráveis, como o câncer, a sida, o  e outras. (Esta é a chamada  Lei do Karma.) E feita a colheita, consoante a sementeira.
Pessoas há, que nascem, vivem e morrem, sem terem contraído qualquer doença grave. Essas pessoas acabam por morrer de morte natural, como diz o povo, de morte Santa. Essas pessoas algumas, chegam a anunciar elas próprias, aos seus familiares no leito de morte, afirmando que vão morrer.
Essas pessoas, às vezes a conversar com os familiares, morrem suavemente e os seus Espíritos depois de algum tempo, elevam-se ao encontro de Deus. Eles irão beneficiar de tudo aquilo que fizeram de bom aqui neste plano.
A última vez que contactei com um Espírito de baixo astral, necessitado de ajuda, incorporou num filho, informando-me que estava no Purgatório e só queria ter o perdão de Deus. Direccionou o filho de Ferreira do Zêzere até minha casa com a finalidade de poder falar comigo. A exemplo de outros, também este fez a designação completa do Purgatório, falando do frio gélido que sentia, do vento à mistura com cinzas, do imenso sofrimento que estava a ter. O homem a quem este Espírito pertencera, foi assassinado violentamente com pancada, por ter morto uma mulher e um filho e os ter deixado abandonados à beira de uma estrada em Angola.
Não temos o direito de tirarmos a vida seja a quem for. Creio que fomos dos primeiros a abolir a pena de morte na Europa.
Não queremos mais desumanização e devemos assumir uma posição firme, não aceitando quer a eutanásia, quer o suicídio medicamente assistido.
É verdade que Deus ao fazer Mundo, a Natureza, e implicitamente o homem como ser natural e racional, deu-lhe o livre arbítrio, para ele fazer ou não fazer. No meu ponto de vista, os homens devem fazer só coisas boas e dignificantes, partilhando-as. Não devem matar, não devem violar ou causar maus tratos e devem respeitar sempre a Natureza. Em lugar da eutanásia, os homens devem lutar pela vida e pela qualidade da mesma, dizendo também não ao suicídio seja ele medicamente assistido ou não. As pessoas em geral, devem ter qualidade de vida mesmo no fim da vida.
Os Governos das Nações, devem investir em cuidados paliativos de qualidade, para no caso de doenças graves e degenerativas, como o câncer e outras, as pessoas possam morrer com o mínimo de sofrimento e com dignidade! Por outro lado, os Governos devem investir também na Educação e na Saúde, de forma a prevenir as doenças e não só atacando as curas.
Por outro lado, todo o Ser Humano deve possuir o suficiente para viver desafogadamente e com dignidade. Se as pessoas durante a vida e no seu dia a dia se alimentarem com uma alimentação equilibrada, saudável, o resultado só pode consistir numa maior longevidade para as pessoas em geral. Acontece porém, que somos uma Sociedade muitíssimo igoista, desumanizada e extremamente materialista. Esta Sociedade, é fazedora de pobres e criminosos! Aos pobres  só lhes deixam duas saídas, que são; Caminhar para Fátima e rezar ou então movidos pelo desespero, põem-se a roubar e são presos. As prisões estão cheias de jovens delinquentes, condenados por pequenos furtos e posse ilegal de pequenas quantidades de estupefacientes, que são misturados com os catedráticos do crime organizado.
Duma forma geral, os Governos das Nações, são uma chusma de corruptos, de "sanguessugas" que se vão alimentando da desgraça alheia, ou seja, dos pobres.
Existem em Portugal pessoas que em quarenta anos apenas, fizeram fortunas colossais. Se essas pessoas vivessem um milhão de anos, ainda lhes sobrava recursos. Os sucessivos Governos de Portugal, consentiram o acumular destes proveitos, destas fortunas. Eu pergunto? Porque não regularam esses lucros exorbitantes?
Meus amigos de verdade vos digo, alguém no nosso país está interessado em instituir a eutanásia e o suicídio medicamente assistido. Querem fazê-lo porque isso vai trazer lucros a alguém. Devemos ficar atentos a este tipo de manobras. Ninguem deve morrer, sem ter o tempo acabado. Tenho dito,

                                                                                                        MÁRIO DE OLIVEIRA

 



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