10/05/2018

                                  O  CRIME  PERFEITO

       É do domínio público, por demais veiculado na Comunicação Social, que no passado dia 15 de Julho de 2018, o tri atleta Luís Miguel Grilo, terá sido assassinado com um tiro na cabeça, tendo os assassinos transportado o seu corpo já cadáver, para algures no Alentejo, a mais de cem quilómetros de distancia de Vila Franca de Xira, ou seja da sua casa, onde foi assassinado.
       Na sequência do desaparecimento, a Rosa Grilo agora viúva, apareceu com várias estórias, ou teses "esfarrapadas" que construiu com base na sua fértil imaginação.
       Quando o cadáver de Luís Miguel Grilo foi encontrado em avançado estado de decomposição, apareceu de imediato a tese edificada pela Polícia Judiciaria, confirmando a detenção de Rosa Grilo e de António Joaquim, por indícios de ADN no saco plástico que estava enfiado na cabeça de Luís Grilo e das impressões digitais do António Joaquim na sua própria arma. As provas forenses foram tão evidentes que eles se tornaram os potenciais suspeitos.
       Há cerca de dez anos, que o António Joaquim e a Rosa Grilo eram amantes. Ele já tinha sido objecto de divórcio e ela, segundo se consta já não dormia com o marido, pelo que, mantinha o casamento de fachada, segundo ela por causa do filho de doze anos.
       Em minha opinião, as conclusões da investigação Policial, são demasiadamente óbvias. São tão óbvias, que as considero óbvias demais. Senão vejamos o meu raciocínio;
       Alguém que planeia a morte de alguém, dando-lhe um tiro na cabeça, a primeira coisa que faz de seguida, é fazer desaparecer a arma do crime. Porém tal não aconteceu!
       A pergunta que faço, é fácil de responder: Os mentores deste hediondo crime, teriam interesse em que a arma do crime fosse encontrada? Possivelmente sim! Acredito que a Rosa Grilo sabia que o seu amante possuía uma arma em sua casa. Terá sido muito fácil, conseguir entrar no apartamento do amante e subtrair-lhe a pistola, entrega-la a alguém que cometeu o crime e tornar a coloca-la no lugar onde estava antes. Assim, a Rosa Grilo, "matava dois coelhos de uma cajadada só". A morte do marido por quem já não sentia qualquer amor ou afeição e a prisão do amante que já a sufocava com tantos pedidos de dinheiro. Ela queria alterar todo o estado de vida, já que a relação com o António Joaquim, estava a tornar-se insuportável.
       Rosa Grilo sabia que, sendo o seu marido assassinado com a pistola 7,65m/m do seu amante, a suspeita e até a culpa recairia de imediato sobre António Joaquim. Foi exactamente o que aconteceu!
Nesta lógica, sinto-me obrigado a concluir que, a investigação à morte de Luís Miguel Grilo está incompleta, pelo que a Polícia Judiciária deverá proceder a mais investigações. Evitando assim a pena máxima a António Joaquim, que no meu entendimento estará inocente!!
       Se a Rosa Grilo teve coragem para viver uma vida dupla com um amante, porque não ter coragem para arranjar um segundo amante? Acredito que a Rosa Grilo, na noite de domingo 15 de Julho de 2018 não estaria em casa quando o seu marido foi assassinado. Porém alguém matou o Luís Grilo, com a pistola de António Joaquim, usando luvas e tendo os cuidados próprios dos profissionais.
       A Rosa Grilo, aparece em todos os estes acontecimentos como a grande mentora do assassinato premeditado do seu marido no dia 15 de Julho passado. Recomendam-se mais investigações, para encontrar pelo menos mais duas pessoas implicadas no crime e evitar assim a condenação de um inocente António Joaquim. Tenho dito,


Mata Mourisca, 06 de Outubro de 2018


                                                                                        Mário de Oliveira 

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