10/28/2018




                                                         O AMOR  É  SEMPRE  NOVO



Hoje eu escrevo sobre algo muito nobre e que tem muito valor. Algo que é sempre novo e também antigo, escrevo sobre a amizade e sobre o amor, sobre a cumplicidade única de uma amiga ou de um amigo, sobre este nobre sentimento vivido em qualquer momento!
Vêm-me assim à memória alguns amores que vivi em sofrimento. Amores e amizades que recordo com muitas saudades, alguns amores antigos que vivi com muita alegria, ainda amores novos que vivo em fantasia e também novos amores que ainda me fazem sofrer!
Vivi amores especiais acompanhados de paixão. Vem-me ainda à memória um grande amor de adolescente. Foi um amor enorme vivido com tamanha ilusão, este, é o tal amor genuíno, que faz sonhar a gente e não mente. Eu cá digo, só dá valor a este amor, quem o sentiu ou quem o sente!!
Há ainda amores bonitos de filhos, netos, de tios primos e avós, ainda os amores, de pai de irmãos e de mãe, este, é um amor único e bonito que mais ninguém tem! Estes são os amores novos e antigos que nos dão a realização e são também as verdadeiras equações amorosas que perpetuarão!!


Mata Mourisca, 28 de Outubro de 2018


                                                                                                      Mário de Oliveira

10/09/2018




                                                          A  CAMINHO  DA  FELICIDADE


Aqui neste lugar onde moro, beija-me a brisa do Mar. Aqui vivo imploro e adoro, sinto novo convite para amar! Mas por aqui não quero ficar.
Estou vivendo em sofrimento, dizendo os meus segredos ao vento, às vezes eu me lamento, desta vida que eu escolhi e do pouco que ainda vivi !
Muitos mais anos eu quero viver, quero conhecer outras regiões, quero ensinar e também aprender,
novas paragens vou escolher, eu já tomei as decisões!
Aqui fica o meu lamento, já me cansei de sofrer, muitas coisas há para ver, quero a Liberdade do vento, porque ele beija sem ninguém ver!!
Quero ser o rio e não as margens, quero viver em igualdade, é essa a minha vontade. Quero ser igual sem ter vantagens, não aceitar nem ter maldade.
Quero as pétalas das flores, quero sorrisos a desabrochar, quero viver outros valores, quero ter ainda outros amores, porque eu, nasci para amar!!
Sinto perto de mim a sorte, sinto-a aqui mesmo à mão, quero uma nova solução. O meu coração bate mais forte, ele quer uma nova união!!


Mata Mourisca, 09 de Outubro de 2018



                                                                                                     Mário de Oliveira

10/05/2018

                                  O  CRIME  PERFEITO

       É do domínio público, por demais veiculado na Comunicação Social, que no passado dia 15 de Julho de 2018, o tri atleta Luís Miguel Grilo, terá sido assassinado com um tiro na cabeça, tendo os assassinos transportado o seu corpo já cadáver, para algures no Alentejo, a mais de cem quilómetros de distancia de Vila Franca de Xira, ou seja da sua casa, onde foi assassinado.
       Na sequência do desaparecimento, a Rosa Grilo agora viúva, apareceu com várias estórias, ou teses "esfarrapadas" que construiu com base na sua fértil imaginação.
       Quando o cadáver de Luís Miguel Grilo foi encontrado em avançado estado de decomposição, apareceu de imediato a tese edificada pela Polícia Judiciaria, confirmando a detenção de Rosa Grilo e de António Joaquim, por indícios de ADN no saco plástico que estava enfiado na cabeça de Luís Grilo e das impressões digitais do António Joaquim na sua própria arma. As provas forenses foram tão evidentes que eles se tornaram os potenciais suspeitos.
       Há cerca de dez anos, que o António Joaquim e a Rosa Grilo eram amantes. Ele já tinha sido objecto de divórcio e ela, segundo se consta já não dormia com o marido, pelo que, mantinha o casamento de fachada, segundo ela por causa do filho de doze anos.
       Em minha opinião, as conclusões da investigação Policial, são demasiadamente óbvias. São tão óbvias, que as considero óbvias demais. Senão vejamos o meu raciocínio;
       Alguém que planeia a morte de alguém, dando-lhe um tiro na cabeça, a primeira coisa que faz de seguida, é fazer desaparecer a arma do crime. Porém tal não aconteceu!
       A pergunta que faço, é fácil de responder: Os mentores deste hediondo crime, teriam interesse em que a arma do crime fosse encontrada? Possivelmente sim! Acredito que a Rosa Grilo sabia que o seu amante possuía uma arma em sua casa. Terá sido muito fácil, conseguir entrar no apartamento do amante e subtrair-lhe a pistola, entrega-la a alguém que cometeu o crime e tornar a coloca-la no lugar onde estava antes. Assim, a Rosa Grilo, "matava dois coelhos de uma cajadada só". A morte do marido por quem já não sentia qualquer amor ou afeição e a prisão do amante que já a sufocava com tantos pedidos de dinheiro. Ela queria alterar todo o estado de vida, já que a relação com o António Joaquim, estava a tornar-se insuportável.
       Rosa Grilo sabia que, sendo o seu marido assassinado com a pistola 7,65m/m do seu amante, a suspeita e até a culpa recairia de imediato sobre António Joaquim. Foi exactamente o que aconteceu!
Nesta lógica, sinto-me obrigado a concluir que, a investigação à morte de Luís Miguel Grilo está incompleta, pelo que a Polícia Judiciária deverá proceder a mais investigações. Evitando assim a pena máxima a António Joaquim, que no meu entendimento estará inocente!!
       Se a Rosa Grilo teve coragem para viver uma vida dupla com um amante, porque não ter coragem para arranjar um segundo amante? Acredito que a Rosa Grilo, na noite de domingo 15 de Julho de 2018 não estaria em casa quando o seu marido foi assassinado. Porém alguém matou o Luís Grilo, com a pistola de António Joaquim, usando luvas e tendo os cuidados próprios dos profissionais.
       A Rosa Grilo, aparece em todos os estes acontecimentos como a grande mentora do assassinato premeditado do seu marido no dia 15 de Julho passado. Recomendam-se mais investigações, para encontrar pelo menos mais duas pessoas implicadas no crime e evitar assim a condenação de um inocente António Joaquim. Tenho dito,


Mata Mourisca, 06 de Outubro de 2018


                                                                                        Mário de Oliveira