O ABANDONO
Vejo um " Pomar" abandonado
Vejo tantas "ervas daninhas"
Vejo um passado com passado
Coisas lindas que eram minhas!
Vejo-as agora vulgarizadas
Agora botadas ao abandono
Talvez cansadas de serem amadas
E algumas delas coitadas
Fazem lembrar cão sem dono !!
Eram frescas bonitas e só minhas
Num lindo "Pomar" que era meu
Mas há tantas "ervas daninhas"
No meu "Pomar" que não morreu!!
Eu digo que o amor não cansa
Se não acabar a confiança
Há que limpar as "ervas malvadas"
Que proliferam descuidadas !!
Eu aperto a vida na mão
E a minha " fortuna " sou eu
Sou vingança e também perdão
Eu sou o amor que não morreu !!
Mata Mourisca, 08 de Maio de 2021
O autor
Mário de Oliveira
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