5/07/2021



                                                             O  ABANDONO


Vejo um " Pomar" abandonado

Vejo tantas "ervas daninhas"

Vejo um passado com passado

Coisas lindas que eram minhas!

Vejo-as agora vulgarizadas

Agora botadas ao abandono

Talvez cansadas de serem amadas

E algumas delas coitadas

Fazem lembrar cão sem dono !!

Eram frescas bonitas e só minhas

Num lindo "Pomar" que era meu

Mas há tantas "ervas daninhas"

No meu "Pomar" que não morreu!!

Eu digo que o amor não cansa

Se não acabar a confiança

Há que limpar as "ervas malvadas"

Que proliferam descuidadas !!

Eu aperto a vida na mão

E a minha " fortuna " sou eu

Sou vingança e também perdão

Eu sou o amor que não morreu !!


Mata Mourisca, 08 de Maio de 2021


       O autor

Mário de Oliveira 

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