O DIAMANTE FALSO
Foi com jeito e alguma simplicidade, e com a beleza aparente, teve a astúcia da serpente, esta mulher de meia idade, de verde olhar resplandecente! Carinhosa, muito ardente, de repente me encantou e a vida me transtornou, com juras e falsidade e foi-me escondendo a maldade! Aos poucos veio a claridade, foi-se desfazendo a ilusão, tanta falta de sinceridade, fui chegando à conclusão, eu tinha sido enganado! Não considero desperdiçado este tempo que vivi a amar, resta a chama do seu olhar, que hoje eu sei não ter valor, o que às vezes parecia amor!! Seu jeito dominador, naqueles olhos verdes de menina, tornavam-na mais feminina, ao prazer de um breve instante, aparentando ser diamante! Pedra bela que eu encontrei e que em sete anos lapidei. Parecia ser preciosa, reconheço que me enganei, hoje eu sei que é orgulhosa! É possessa e é teimosa, mas eu sempre com Fé e esperança, dediquei-lhe todo o carinho. Mas foi quebrada a confiança e agora estou sozinho!!
Mata Mourisca, 08 de Janeiro de 2017
Mário de Oliveira
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